O filme Espelho d’água é uma viagem por cinco estados brasileiros: Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, através do Rio São Francisco e nos proporciona uma viagem muito gostosa. Com um ar de mistério e emoção, trama e paixão, essa história envolvente de um casal apaixonado torna-se comovente e é linda de se ver. Mostra a realidade de pessoas simples como barqueiros, lavadeiras, fala de mitos, de crenças de religiões. Expressa linguagem em diversos momentos. As conversas do pescador com sua canoa “Sidó” onde demonstrava grande apreço e carinho por ela tratando-a como gente. Nas fotografias que eram tiradas daquela realidade linda para uns, difícil para outros. Nas diferentes culturas, religiões, danças, tradições. Na expressividade dos moradores ao reivindicarem as questões ambientais como a revitalização do rio, das águas.
Durante o filme tudo é muito surpreendente, pois não se sabe ao certo o que vai acontecer na próxima cena, e isso é muito divertido, cada acontecimento faz-se novo, pois trata de realidades diversas, motorista, vendedor, pescador, religiosos, fotógrafo, mãe tendo filho, enfim este eu diria ser uma característica da linguagem, o ato de surpreender, de revelar.
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